sexta-feira, 12 de junho de 2009

DNA: o livro da vida




Muito divulgado pela mídia nos últimos anos, o termo DNA deixou de fazer parte apenas dos livros especializados e já é tema de discussões entre a população em geral. Mesmo assim a pergunta “o que é DNA?” ainda ecoa em meio a uma gama de definições que nem sempre corretas, são divulgadas pelos meio de comunicação.

A sigla DNA vem do inglês – desoxirribonucleic acid, que significa acido desoxirribonucléico, que é uma molécula orgânica constituída por duas cadeias polinucleotidicas unidas por ligações conhecidas como pontes de hidrogênio.

Difícil de entender? Imagine então duas cordas enroladas uma na outra em que o inicio de uma é o como se fosse o fim da outra. Estas fitas são de extrema importância pois compõe a chamada unidade da vida.

A molécula de DNA é como um manual de instruções para as células do nosso corpo, nelas estão contidas todas as informações ou ordens que a célula precisa para funcionar. Nosso corpo é como uma grande empresa, dividida em vários setores. Cada setor possui uma atividade própria, porem o objetivo de todos os setores é não só garantir um bom desempenho da empresa como também atender todas as ordens da gerência. A gerência, é composta pelos genes, que são unidades funcionais compostas pelo DNA. Estes gerentes armazenam nas gavetas de seu escritório livros que contem informações para a produção do RNA (ácido ribonucléico) que são moléculas que contem informações para garantir a síntese de proteínas. Mas para que sintetizar proteínas? O processo de síntese de proteínas consiste em uma manifestação das funções celulares, é um processo que permite que haja a conversão da mensagem em produtos. O processo em que o DNA se autoduplica é a chamada replicação, a produção do RNA ( que na verdade consiste em uma equipe multifuncional criada para exercer sempre as mesmas funções) é chamada de transcrição, e o processo de síntese de proteínas é a chamada tradução, processos que, juntos formam o conhecido “Dogma Central”. Parece estranho acreditar que toda a vida possa resumir a tais processos, mais estranho ainda é imaginar que tudo isso tenha surgido de um caldo primitivo sob as agitadas águas de um oceano.

Apesar de a ciência dispor de muitas informações a respeito da transmissão da informação através dos genes, muito falta para compreender completamente estes mecanismos, o que significa que anda existem ainda muitas páginas do misterioso livro da vida que ainda precisam ser escritas ou descobertas.


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