quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nova ferramenta 3D permite explorar corpo humano



O Google acrescentou uma ferramenta exploração da anatomia humana ao conjunto de aplicações de navegação que vão estar, em breve, disponíveis na nova versão gráfica 3D do Chrome. O Google Body Browser é uma ferramenta que permite visualizar e explorar o interior do corpo humano ao mesmo nível de detalhe que as restantes aplicações de navegação.
Órgãos e tecidos poderão ser selecionados para uma visualização mais pormenorizada. Todas as partes do corpo podem ser completamente exploradas e, quando selecionadas individualmente, poderão ter um aspecto semi-transparente para que as diferentes camadas possam ser vistas em conjunto.A ferramenta está ainda em fase de testes e ainda não tem data de lançamento marcada.

Sonda encontra vulcão de gelo em lua de Saturno

A sonda Cassini descobriu uma formação na lua Titã, de Saturno, que pode ser um vulcão de gelo. Da mesma forma que os vulcões terrestres expelem lava incandescente, o vulcão "titânico" cuspiria gelo. Dados da topografia e da composição da superfície permitiram aos cientistas identificar um local com grande probabilidade acomodar o vulcão de gelo. Os resultados foram apresentados hoje na reunião da União Geofísica Americana, em São Francisco. Os cientistas têm debatido há anos se criovulcões (vulcões de gelo) existiriam em luas ricas em gelo e quais seriam suas características. As hipóteses levantadas especulam que algum tipo de atividade geológica subterrânea aqueceria o ambiente frio o suficiente para derreter parte do interior do satélite e enviar gelo fofo ou outros materiais através de uma abertura na superfície.

Embrapa pede à CTNBio liberação comercial de feijão transgênico


Pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e da Embrapa Arroz e Feijão entregaram à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) o pedido de liberação para cultivo comercial de variedades de feijão transgênicas, resistentes ao vírus do mosaico dourado, que é o pior inimigo dessa cultura na América do Sul. No Brasil, a doença está presente em todas as regiões e, se atingir a plantação ainda na fase inicial, pode causar perdas de até 100% na produção. A iniciativa é resultado de mais de 10 anos de pesquisa e, segundo a Embrapa, marca um feito inédito no Brasil: são as primeiras plantas transgênicas totalmente produzidas por uma instituição pública de pesquisa. Além dos centros da Embrapa Arroz e Feijão e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, as análises de biossegurança envolveram os centros da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Agrobiologia e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Nova espécie de lémure

Uma nova espécie de lémure está à espera de ser validada por análise genética depois de ter sido redescoberta este ano. O primata foi visto pela primeira vez em 1995 na floresta de Daraina, no Nordeste de Madagáscar, mas só agora é que foi estudado. O primatólogo Russ Mittermeier, presidente da organização Conservação Internacional, foi quem viu o indivíduo em 1995. Mas só passado 15 anos é que teve oportunidade de voltar à selva. “Fiquei surpreso por ver ali um lémure [Phenur – um género que tem na cara uma marca de forca]”, disse Mittermeier, citado pelo Guardian. As quatro espécies conhecidas até então deste gênero nunca foram encontradas neste local. Em Outubro, o biólogo foi ao mesmo local, numa expedição com uma equipa, tentar encontrar o indivíduo. Os lémures são mamíferos mais ativos de noite, a equipe tentou, através dos chamamentos, encontrar o primata.Depois de ouvir chamamentos, os cientistas correram pela floresta até identificarem o lémure. Utilizaram o tranquilizador para adormecer o animal e puderam estudá-lo e tirar sangue. As características gerais como as marcas que tem, o tamanho dos membros, e a língua comprida que serve para retirar o néctar das flores, são semelhantes as espécies do gênero. Mas este indivíduo tem um padrão diferente e faz um movimento de cabeça que não acontece nas espécies irmãs.

Médicos alemães declaram cura em paciente com HIV

Pesquisadores alemães que usaram um transplante de medula óssea para tratar um câncer em um paciente com o vírus da Aids declararam-no curado da infecção pelo vírus HIV - uma afirmação notável num campo em que a palavra "cura" é praticamente um tabu.
O homem, que sofria de leucemia e era portador do vírus da Aids, recebeu o transplante em 2007, de um doador que tinha uma mutação genética que sabidamente confere imunidade natural contra o vírus. Quase quatro anos após o transplante, o paciente não tem mais o vírus, e apareranta estar totalmente curado da Aids. Pesquisadores rejeitam essa abordagem em qualquer escala para pacientes com HIV. O transplante de medula óssea costuma ser o último recurso no tratamento de cânceres como a leucemia.Esse transplante exige a destruição da medula óssea do próprio paciente - o que é em si um processo desgastante -, e o doador precisa ter tipo sanguíneo e sistema imunológico quase idênticos ao do receptor. A mutação do doador afeta um receptor ("portão celular") chamado CCR5, que o vírus HIV usa para entrar nas células a serem infectadas. Desde a década de 1990 os cientistas sabem que algumas pessoas, principalmente com origem familiar no norte da Europa, têm essa mutação e raramente são contaminadas pelo HIV. Alguns pesquisadores trabalham com a ideia de uma terapia genética que possa tratar e talvez curar o HIV, mas a tecnologia ainda está em estágios experimentais.
O vírus da Aids afeta atualmente 33 milhões de pessoas no mundo, principalmente na África, e já matou 25 milhões nos últimos 30 anos. Coquetéis de medicamentos podem controlar a infecção, reduzindo a chance de contágio para outras pessoas, mas não existe uma vacina.

 
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