domingo, 21 de junho de 2009

Prepare-se para o inverno!

Neste domingo começa a estação que é considerada a mais fria do ano o Inverno. Inverno vem do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal. Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera.
Segundo a mitologia grega, Zeus ordenou que Perséfone, sua filha com Deméter, ficasse seis meses com sua mãe e seis meses com Hades, o deus da escuridão. Deméter teria se entristecido, e por causa desses períodos em que ficaria longe de sua filha, teria se originado o outono e o inverno. No Brasil, pelo fato de não haver estações bem definidas, o inverno não é tão rigoroso como em outras regiões de clima temperado; os efeitos típicos da estação são sentidos apenas na região Sul, que apresenta temperaturas pouco acima dos 0ºC. De fato, o inverno causa chuvas generalizadas nas regiões Sul e Sudeste, além de constantes inversões térmicas em muitas cidades. Prepare seus agasalhos!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

DNA: o livro da vida




Muito divulgado pela mídia nos últimos anos, o termo DNA deixou de fazer parte apenas dos livros especializados e já é tema de discussões entre a população em geral. Mesmo assim a pergunta “o que é DNA?” ainda ecoa em meio a uma gama de definições que nem sempre corretas, são divulgadas pelos meio de comunicação.

A sigla DNA vem do inglês – desoxirribonucleic acid, que significa acido desoxirribonucléico, que é uma molécula orgânica constituída por duas cadeias polinucleotidicas unidas por ligações conhecidas como pontes de hidrogênio.

Difícil de entender? Imagine então duas cordas enroladas uma na outra em que o inicio de uma é o como se fosse o fim da outra. Estas fitas são de extrema importância pois compõe a chamada unidade da vida.

A molécula de DNA é como um manual de instruções para as células do nosso corpo, nelas estão contidas todas as informações ou ordens que a célula precisa para funcionar. Nosso corpo é como uma grande empresa, dividida em vários setores. Cada setor possui uma atividade própria, porem o objetivo de todos os setores é não só garantir um bom desempenho da empresa como também atender todas as ordens da gerência. A gerência, é composta pelos genes, que são unidades funcionais compostas pelo DNA. Estes gerentes armazenam nas gavetas de seu escritório livros que contem informações para a produção do RNA (ácido ribonucléico) que são moléculas que contem informações para garantir a síntese de proteínas. Mas para que sintetizar proteínas? O processo de síntese de proteínas consiste em uma manifestação das funções celulares, é um processo que permite que haja a conversão da mensagem em produtos. O processo em que o DNA se autoduplica é a chamada replicação, a produção do RNA ( que na verdade consiste em uma equipe multifuncional criada para exercer sempre as mesmas funções) é chamada de transcrição, e o processo de síntese de proteínas é a chamada tradução, processos que, juntos formam o conhecido “Dogma Central”. Parece estranho acreditar que toda a vida possa resumir a tais processos, mais estranho ainda é imaginar que tudo isso tenha surgido de um caldo primitivo sob as agitadas águas de um oceano.

Apesar de a ciência dispor de muitas informações a respeito da transmissão da informação através dos genes, muito falta para compreender completamente estes mecanismos, o que significa que anda existem ainda muitas páginas do misterioso livro da vida que ainda precisam ser escritas ou descobertas.


Mecanismo de condução de água nas briófitas

As briófitas enfrentam os mesmos problemas de sobrevivência que as plantas vasculares no ambiente terrestre. A água é essencial para o metabolismo, mas é um suprimento limitado errático no ambiente acima do solo. Briófitas e plantas vasculares exemplificam dois padrões alternativos de adaptação a essas condições. As briófitas têm de utilizar a água onde e quando ela está disponível acima do solo, enquanto as plantas vasculares possuem raízes e um sistema de condução eficiente.

Muitas briófitas estão confinadas a ambientes úmidos, mas algumas são capazes de tolerar a deficiência hídrica e outras são extremamente tolerantes à dessecação e altamente adaptadas a uma existência poiquilo-hídrica, ocorrendo, desse modo, em ambientes hídricos, mésicos e xéricos.

As briófitas são bastante diversificadas em suas adaptações para a absorção e condução de água. Nas espécies ditas endo-hídricas, a água é absorvida do substrato e conduzida internamente até os filídios ou outra superfície evaporante, através de um sistema condutor, o qual é bem mais simples que o xilema das plantas vasculares. Ocorrem, em geral, em substratos úmidos, permeáveis e estão bem representadas na base de troncos de árvores, em brejos e em solos bem drenados. Nas briófitas ecto-hídricas, a água é facilmente absorvida (e perdida) e conduzida sobre a sua superfície, sendo o movimento desta muito mais difuso. Ocorrem principalmente em substratos impermeáveis e com pouca disponibilidade de água, tais como troncos de árvores, rochas e em solos pedregosos e compactados. São capazes de armazenar grandes quantidades de água após a chuva ou orvalho. Existem muitas briófitas que combinam mecanismos de condução endo e ecto-hídricos, sendo chamadas, então, de "mixo-hídricas".

A condução de água nas briófitas, assim, pode se processar pelos seguintes mecanismos:

a - através de células condutoras especializadas, os hidróides, os quais são desprovidos de protoplasto vivo na maturidade mas não apresentam paredes celulares lignificadas; existem, também, células condutoras de fotossintatos, os leptóides, que mantêm vivo o seu protoplasto na maturidade.

b - através de espaços intercelulares;

c - de célula a célula, através das paredes celulares,

d - por espaços capilares externos;e - através de células parenquimáticas condutoras;

f - através de células hialinas especializadas, providas de poros.


FONTE: Base de dados do Portal Brasil®, Universidade Federal da Bahia e "Os seres vivos".



Gripe suína: entenda como começou



A gripe suína ameaça se alastrar pelo mundo, num devastador efeito dominó, e deixa em alerta autoridades sanitárias de vários países, além da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), que vislumbram o risco de uma nova pandemia internacional.

A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha. Seus sintomas são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).

O vírus da gripe suína é o influenza A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, o causador da gripe. O subtipo se formou dentro do organismo suíno. Isso porque, assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários. O organismo do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da gripe humana. Ainda uma novidade para o sistema imunológico humano, esse vírus poderia desencadear uma pandemia de gripe.

O mundo não deve se descuidar das medidas de alerta já empregadas para conter o avanço da gripe A, na esperança de que a aguardada vacina contra o vírus causador da doença vá resolver o problema a curto ou médio prazo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mesmo sendo uma prioridade, a vacina, que continua em fase de pesquisa, não deverá ser produzida em quantidade suficiente dentro de pouco tempo.

“É preferível continuar com a atual dinâmica de alerta, de ir em cima dos casos suspeitos, mesmo que ainda não confirmado por laboratórios. Bloquear [a transmissão da doença] com todas as medidas farmacológicas, tratar com os medicamentos adequados, isolar os pacientes e acompanhar as pessoas com quem eles tenham tido contato”, afirmou o gerente da Unidade de Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Rubén Figueroa. De acordo com Figueroa, durante reunião realizada na Suíça, especialistas convocados pela OMS concluíram que ainda não há conhecimento científico suficiente para que os laboratórios dêem início à produção da vacina.


 
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